The China Mail - Velocidade de expansão do Universo pode estar desacelerando

USD -
AED 3.672949
AFN 70.874048
ALL 87.504313
AMD 382.662988
ANG 1.790208
AOA 917.999652
ARS 1076.352299
AUD 1.600512
AWG 1.8025
AZN 1.699831
BAM 1.730222
BBD 1.979349
BDT 119.093221
BGN 1.730407
BHD 0.376948
BIF 2913.826432
BMD 1
BND 1.309877
BOB 6.771506
BRL 5.885602
BSD 0.98034
BTN 84.38307
BWP 13.826695
BYN 3.20808
BYR 19600
BZD 1.969113
CAD 1.39247
CDF 2877.000157
CHF 0.819904
CLF 0.025783
CLP 989.39011
CNY 7.314496
CNH 7.32901
COP 4370.75
CRC 504.02325
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.514924
CZK 22.178502
DJF 174.390827
DKK 6.60319
DOP 60.70043
DZD 132.756584
EGP 51.3237
ERN 15
ETB 129.275688
EUR 0.884335
FJD 2.28685
FKP 0.783049
GBP 0.768012
GEL 2.759903
GGP 0.783049
GHS 15.493387
GIP 0.783049
GMD 72.073629
GNF 8653.123116
GTQ 7.715111
GYD 209.031971
HKD 7.757425
HNL 25.818793
HRK 6.666404
HTG 131.133798
HUF 370.886209
IDR 16940.992295
ILS 3.754225
IMP 0.783049
INR 86.695634
IQD 1307.150178
IRR 42094.095321
ISK 131.435829
JEP 0.783049
JMD 157.92142
JOD 0.708962
JPY 143.483501
KES 129.474867
KGS 86.896037
KHR 3993.403158
KMF 445.60318
KPW 900.013215
KRW 1473.185883
KWD 0.307582
KYD 0.829286
KZT 520.719971
LAK 21619.756122
LBP 89827.183789
LKR 298.25849
LRD 199.767892
LSL 19.828016
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 4.846527
MAD 9.493203
MDL 17.733065
MGA 4635.182577
MKD 55.732271
MMK 2099.267437
MNT 3510.035407
MOP 7.98769
MRU 39.528526
MUR 44.885548
MVR 15.440037
MWK 1732.124668
MXN 20.569955
MYR 4.496716
MZN 63.885475
NAD 19.828016
NGN 1571.515072
NIO 36.759976
NOK 10.73292
NPR 138.778036
NZD 1.727504
OMR 0.385021
PAB 1
PEN 3.758165
PGK 4.116898
PHP 57.312975
PKR 280.372656
PLN 3.884699
PYG 8011.571714
QAR 3.63992
RON 4.509026
RSD 106.114847
RUB 86.223819
RWF 1413.007698
SAR 3.750152
SBD 8.484754
SCR 14.511752
SDG 600.331294
SEK 9.781905
SGD 1.347923
SHP 0.785843
SLE 22.779944
SLL 20969.501083
SOS 571.163408
SRD 36.672317
STD 20697.981008
SVC 8.749843
SYP 13002.318778
SZL 19.828016
THB 34.36497
TJS 10.859128
TMT 3.499067
TND 3.075636
TOP 2.414798
TRY 38.03032
TTD 6.79015
TWD 32.865708
TZS 2668.287238
UAH 41.343937
UGX 3696.551071
UYU 42.956099
UZS 12920.830603
VES 73.74047
VND 26021.275553
VUV 126.180859
WST 2.884176
XAF 594.137574
XAG 0.031999
XAU 0.000311
XCD 2.706215
XDR 0.751375
XOF 594.137574
XPF 108.085548
YER 245.586956
ZAR 19.378135
ZMK 9001.203104
ZMW 28.026514
ZWL 321.999592
Velocidade de expansão do Universo pode estar desacelerando
Velocidade de expansão do Universo pode estar desacelerando / foto: © AFP/Arquivos

Velocidade de expansão do Universo pode estar desacelerando

O Universo continua se expandindo, mas este fenômeno pode estar desacelerando, segundo os primeiros resultados de uma pesquisa astronômica internacional.

Tamanho do texto:

Os primeiros sinais desta descoberta foram identificados pelo Instrumento de Espectroscopia da Energia Escura (DESI, na sigla em inglês), instalado em um telescópio do observatório americano Kitt Peak.

O instrumento é equipado com 5.000 fibras ópticas robóticas finas, cada uma delas observa uma galáxia durante 20 minutos, o que permite calcular posteriormente, com um espectrógrafo, a sua distância e, portanto, a idade do Universo quando emitiu sua luz.

"Medimos a posição das galáxias no espaço e também no tempo, já que quanto mais distantes estão, mais retrocedemos no tempo, em direção a um Universo cada vez mais jovem", explica Arnaud de Mattia, do Comissariado de Energia Atômica (CEA) francês, que co-lidera o grupo de interpretação de dados cosmológicos.

Após um ano, o DESI, um projeto colaborativo de 70 instituições internacionais liderado pelo Laboratório Berkeley, nos Estados Unidos, já havia mapeado seis milhões de fontes de luz, galáxias e quasares, que representam os últimos 11 bilhões de anos da história do Universo.

Nesta quinta-feira (4), uma conferência na Suíça e uma nos EUA anunciaram estes primeiros resultados, antes de uma série de artigos científicos no Journal of Cosmology and Astroarticle Physics.

O objetivo principal do DESI é ajudar a compreender a natureza da energia escura, um elemento teórico supostamente responsável pela aceleração da expansão do Universo.

Esta energia escura seria a força que aumenta a distância entre os aglomerados de galáxias, como se o espaço que os separa não parasse de se expandir.

- Energia escura -

No modelo cosmológico padrão, o Universo observável é composto por 5% de matéria bariônica — ou comum —, 25% de matéria escura hipotética fria e 70% de energia escura.

Há mais de um século, os cientistas sabem que o Universo começou a se expandir após o Big Bang, há 13,8 bilhões de anos. Mas recentemente, astrônomos descobriram que esta expansão acelerou significativamente há cerca de 6 bilhões de anos.

Enquanto as matérias bariônica e escura retardam o seu aumento, a energia escura está acelerando. E claramente esta última possui vantagem, de acordo com o modelo chamado Lambda-CDM, sendo Lambda a constante cosmológica relacionada à energia escura.

"Até agora vemos que os dados correspondem ao nosso melhor modelo do Universo, mas também vemos algumas diferenças potencialmente interessantes, que podem indicar que esta energia escura evoluiu ao longo do tempo", disse Michael Levi, diretor do projeto internacional DESI, citado em comunicado do Laboratório Berkeley do Departamento de Energia dos Estados Unidos.

Em outras palavras, "os dados do DESI parecem mostrar que a constante cosmológica Lambda não seria realmente uma constante", uma vez que a energia escura teria um "comportamento dinâmico" dependendo dos períodos considerados, afirmou Arnaud de Mattia.

Isto pode sugerir que, após acelerar seis bilhões de anos após o Big Bang, esta velocidade pode ter "desacelerado nos últimos tempos", segundo o físico do CEA, Christophe Yeche.

O cenário de oscilação da energia escura ao longo do tempo ainda deve ser confirmado com mais dados do DESI e de outros instrumentos. Mas se esta desaceleração se confirmar, teríamos que repensar a ideia de Universo com base no comportamento errático da constante da energia escura.

Por exemplo, substituindo a constante cosmológica por um campo de força relacionado a uma partícula, ainda a ser identificada. Ou mesmo modificando as equações da relatividade em geral, "para que se comportem de forma ligeiramente diferente na escala das grandes estruturas", segundo de Mattia.

Ainda não foi necessário realizar estas mudanças, uma vez que, segundo o investigador, a história da ciência mostra casos "em que vimos desvios deste tipo que foram resolvidos ao longo do tempo".

Afinal, mais de cem anos após sua formulação, a teoria da relatividade geral ainda funciona perfeitamente.

S.Davis--ThChM