

Defesa Civil de Gaza relata 17 mortes em bombardeios israelenses
A Defesa Civil da Faixa de Gaza anunciou que pelo menos 17 pessoas morreram em bombardeios israelenses no território palestino na manhã desta quarta-feira (23) e acrescentou que há "corpos carbonizados" e pessoas "desaparecidas sob os escombros".
O Exército israelense retomou em 18 de março a ofensiva aérea e terrestre sobre Gaza após quase dois meses de trégua na guerra contra o Hamas, iniciada em outubro de 2023.
O ataque mais violento nesta quarta-feira aconteceu em uma escola onde pessoas deslocadas estavam refugiadas na Cidade de Gaza, ao norte, com um balanço de 11 mortos e 17 feridos, "incluindo mulheres e crianças", declarou à AFP o porta-voz da Defesa Civil, Mahmud Bassal.
"O bombardeio provocou um incêndio em larga escala no prédio e vários corpos carbonizados foram encontrados", disse.
Quatro pessoas morreram e "várias estão desaparecidas sob os escombros" após um ataque israelense contra residências no leste de Gaza, indicou a agência.
Um bombardeio contra uma casa em Jabaliya, no norte, matou uma criança e um ataque contra uma casa em Khan Yunis, no sul, deixou um morto, afirmou Bassal.
O Exército israelense não fez comentários até o momento.
Pelo menos 1.890 pessoas morreram em Gaza desde a retomada da ofensiva israelense em março, segundo dados do Ministério da Saúde do território, governado pelo Hamas. O balanço total da guerra chega a 51.266 mortes.
O ataque do movimento islamista palestino que desencadeou o conflito, em 7 de outubro de 2023, resultou nas mortes de 1.218 pessoas, a maioria civis, segundo um balanço da AFP baseado em dados oficiais israelenses.
Das 251 pessoas sequestradas naquele dia, 58 continuam em cativeiro em Gaza, mas 34 morreram, segundo o Exército israelense.
U.Feng--ThChM