The China Mail - Netanyahu alerta que novos bombardeios em Gaza são 'apenas o começo'

USD -
AED 3.672975
AFN 72.000089
ALL 86.650035
AMD 390.940134
ANG 1.80229
AOA 917.494952
ARS 1125.064401
AUD 1.558015
AWG 1.8
AZN 1.701791
BAM 1.720686
BBD 2.017877
BDT 121.428069
BGN 1.7211
BHD 0.376901
BIF 2930
BMD 1
BND 1.312071
BOB 6.906563
BRL 5.807097
BSD 0.999437
BTN 85.314611
BWP 13.77569
BYN 3.270808
BYR 19600
BZD 2.007496
CAD 1.383145
CDF 2877.000218
CHF 0.809925
CLF 0.02506
CLP 961.650058
CNY 7.284777
CNH 7.29449
COP 4281
CRC 502.269848
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.399493
CZK 21.760499
DJF 177.720086
DKK 6.492497
DOP 60.501353
DZD 132.565982
EGP 50.541395
ERN 15
ETB 133.023649
EUR 0.869404
FJD 2.283706
FKP 0.752396
GBP 0.74765
GEL 2.745029
GGP 0.752396
GHS 15.560072
GIP 0.752396
GMD 71.498051
GNF 8655.515054
GTQ 7.698128
GYD 209.656701
HKD 7.759555
HNL 25.84999
HRK 6.544602
HTG 130.419482
HUF 354.235497
IDR 16823.9
ILS 3.71718
IMP 0.752396
INR 85.15915
IQD 1310
IRR 42125.000102
ISK 126.129815
JEP 0.752396
JMD 157.965583
JOD 0.709303
JPY 141.036016
KES 129.850263
KGS 87.233499
KHR 4015.000213
KMF 433.499378
KPW 900
KRW 1422.549781
KWD 0.30663
KYD 0.832893
KZT 523.173564
LAK 21687.495377
LBP 89600.00031
LKR 298.915224
LRD 199.975046
LSL 18.856894
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.469911
MAD 9.275044
MDL 17.289555
MGA 4552.892736
MKD 54.091003
MMK 2099.693619
MNT 3567.319696
MOP 7.990393
MRU 39.435529
MUR 45.089851
MVR 15.39788
MWK 1736.000341
MXN 19.70631
MYR 4.407501
MZN 63.904971
NAD 18.856894
NGN 1604.649936
NIO 36.775056
NOK 10.374299
NPR 136.503202
NZD 1.666486
OMR 0.384998
PAB 0.999437
PEN 3.762989
PGK 4.133235
PHP 56.610054
PKR 280.60377
PLN 3.712163
PYG 7999.894426
QAR 3.640602
RON 4.328295
RSD 103.137317
RUB 81.223179
RWF 1415
SAR 3.751988
SBD 8.326764
SCR 14.241693
SDG 600.490697
SEK 9.52998
SGD 1.305295
SHP 0.785843
SLE 22.77499
SLL 20969.483762
SOS 571.498602
SRD 37.150437
STD 20697.981008
SVC 8.745073
SYP 13001.857571
SZL 18.819969
THB 33.110166
TJS 10.733754
TMT 3.5
TND 2.988024
TOP 2.342098
TRY 38.237299
TTD 6.781391
TWD 32.457199
TZS 2687.502594
UAH 41.417687
UGX 3663.55798
UYU 41.913007
UZS 12915.000329
VES 80.85863
VND 25892.5
VUV 120.966311
WST 2.777003
XAF 577.111964
XAG 0.030591
XAU 0.000293
XCD 2.70255
XDR 0.717698
XOF 575.000077
XPF 102.775037
YER 245.250098
ZAR 18.700625
ZMK 9001.204528
ZMW 28.458439
ZWL 321.999592
Netanyahu alerta que novos bombardeios em Gaza são 'apenas o começo'
Netanyahu alerta que novos bombardeios em Gaza são 'apenas o começo' / foto: © AFP

Netanyahu alerta que novos bombardeios em Gaza são 'apenas o começo'

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, advertiu que os grandes bombardeios desta terça-feira (18) na Faixa de Gaza são "apenas o começo" e afirmou que a pressão militar é essencial para garantir a liberação dos reféns ainda nas mãos do Hamas.

Tamanho do texto:

Os bombardeios, que deixaram mais de 400 mortos, segundo o Hamas, são os primeiros de tal escala desde a entrada em vigor de um acordo de cessar-fogo em 19 de janeiro.

O movimento islamista palestino acusou Israel de violar a trégua e de querer impor um "acordo de rendição".

O Hamas “já sentiu nossa força", disse Netanyahu em uma transmissão televisiva, assegurando que isso é "apenas o começo".

"A partir de agora", as negociações sobre a libertação dos reféns que ainda estão em Gaza "serão realizadas somente sob fogo", respondeu o primeiro-ministro, após ser acusado pelas famílias dos reféns de "sacrificá-los".

Das 251 pessoas sequestradas durante o ataque sem precedentes do Hamas em 7 de outubro de 2023 no território israelense, 58 ainda estão em Gaza, 34 das quais foram declaradas mortas pelo exército israelense.

Esse ataque desencadeou a guerra em Gaza, até que a trégua a colocou em pausa, graças a um acordo negociado com mediadores (Catar, Estados Unidos e Egito).

"Este não é um ataque de um dia", avisou o ministro das Relações Exteriores de Israel, Gideon Saar.

O governo israelense enfatizou que os ataques estão sendo realizados "em total coordenação" com os Estados Unidos, seu principal aliado.

Essa escalada gera temores de uma retomada da guerra em grande escala no território palestino sitiado, onde Israel lançou uma ofensiva em resposta ao ataque de 7 de outubro.

- "Fogo do inferno" -

"Os bombardeios, com aviões e tanques, reacenderam o fogo do inferno em Gaza", disse Ramez al Amarin, um palestino deslocado que vive em uma tenda na Cidade de Gaza.

Pelo menos 413 palestinos morreram, "em sua maioria crianças e mulheres, e centenas ficaram feridos", informou o Ministério da Saúde do Hamas, que tomou o poder em Gaza em 2007 e é considerado "terrorista" por Israel, Estados Unidos e União Europeia.

Entre os mortos estão líderes do Hamas e um membro da Jihad Islâmica, segundo os dois movimentos, que são aliados.

Mesmo antes da ordem israelense de evacuar áreas do norte de Gaza, as famílias palestinas fugiram, com bolsas e cobertores empilhados sobre suas cabeças.

Após 15 meses de guerra entre Israel e Hamas, em 19 de janeiro entrou em vigor a primeira fase do acordo de trégua, durante a qual 33 reféns foram devolvidos, oito deles mortos, em troca de cerca de 1.800 prisioneiros palestinos.

Essa etapa terminou em 1º de março e, desde então, as negociações indiretas estão paralisadas, com ambas as partes se acusando mutuamente de bloqueá-las.

O Hamas quer passar para a segunda fase do acordo, que prevê um cessar-fogo permanente, a retirada israelense de Gaza, a reabertura das passagens da fronteira para a entrada de ajuda e a liberação dos últimos reféns.

Já Israel quer que a primeira fase seja estendida até meados de abril e exige, para passar para a segunda, a "desmilitarização" de Gaza e a saída do Hamas.

Os ataques são consequência da "recusa repetida do Hamas em liberar nossos reféns", afirmou o governo israelense.

O Fórum das Famílias, principal associação de familiares de reféns, acusou Netanyahu de "sacrificar" seus parentes sequestrados.

A incursão de 7 de outubro deixou 1.218 mortos do lado israelense, na sua maioria civis, de acordo com um levantamento da AFP baseado em dados oficiais, incluindo os reféns que morreram em cativeiro.

 

Vários países árabes e europeus, assim como Rússia, Turquia e Irã, condenaram os novos bombardeios.

O Egito denunciou uma tática israelense para pressionar os palestinos a abandonar Gaza, enquanto o Irã condenou um "genocídio".

"O povo de Gaza vive mais uma vez com um medo abjeto", lamentou o chefe do Escritório de Assuntos Humanitários da ONU, Tom Fletcher.

No sul de Israel, soaram as sirenes de alerta, e o exército israelense indicou que havia "interceptado" um míssil disparado do Iêmen, onde os rebeldes huthis, aliados do Hamas, assumiram a responsabilidade pelo lançamento.

N.Wan--ThChM