The China Mail - Mais de 300 civis morreram na Síria desde quinta-feira pelas forças de segurança, diz ONG

USD -
AED 3.67301
AFN 71.999804
ALL 86.649949
AMD 390.939948
ANG 1.80229
AOA 917.498647
ARS 1092.528573
AUD 1.560306
AWG 1.8
AZN 1.703496
BAM 1.720686
BBD 2.017877
BDT 121.428069
BGN 1.700979
BHD 0.376909
BIF 2930
BMD 1
BND 1.312071
BOB 6.906563
BRL 5.807503
BSD 0.999437
BTN 85.314611
BWP 13.77569
BYN 3.270808
BYR 19600
BZD 2.007496
CAD 1.382101
CDF 2876.999872
CHF 0.810165
CLF 0.02506
CLP 961.649499
CNY 7.302932
CNH 7.31631
COP 4279.17
CRC 502.269848
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.402143
CZK 21.778602
DJF 177.719784
DKK 6.49127
DOP 60.498743
DZD 131.767954
EGP 51.073708
ERN 15
ETB 133.023649
EUR 0.869397
FJD 2.24975
FKP 0.747304
GBP 0.74716
GEL 2.744994
GGP 0.747304
GHS 15.559459
GIP 0.747304
GMD 71.507732
GNF 8655.453315
GTQ 7.698128
GYD 209.656701
HKD 7.75667
HNL 25.849721
HRK 6.552046
HTG 130.419482
HUF 355.554953
IDR 16862.95
ILS 3.71225
IMP 0.747304
INR 85.126498
IQD 1310
IRR 42125.000117
ISK 126.160335
JEP 0.747304
JMD 157.965583
JOD 0.709295
JPY 140.538005
KES 129.600338
KGS 87.233496
KHR 4014.999879
KMF 433.497823
KPW 900.060306
KRW 1424.824974
KWD 0.30564
KYD 0.832893
KZT 523.173564
LAK 21687.502706
LBP 89599.999944
LKR 298.915224
LRD 199.974996
LSL 18.856894
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.470317
MAD 9.275014
MDL 17.289555
MGA 4552.892736
MKD 53.508608
MMK 2099.542767
MNT 3539.927763
MOP 7.990393
MRU 39.435529
MUR 44.510148
MVR 15.422327
MWK 1735.999681
MXN 19.63357
MYR 4.387499
MZN 63.905019
NAD 18.856894
NGN 1604.780151
NIO 36.775056
NOK 10.37394
NPR 136.503202
NZD 1.665205
OMR 0.385035
PAB 0.999437
PEN 3.762999
PGK 4.133235
PHP 56.669504
PKR 280.59913
PLN 3.718665
PYG 7999.894426
QAR 3.6406
RON 4.327599
RSD 103.137317
RUB 81.252103
RWF 1415
SAR 3.751002
SBD 8.326764
SCR 14.230256
SDG 600.496776
SEK 9.54731
SGD 1.306225
SHP 0.785843
SLE 22.775008
SLL 20969.483762
SOS 571.478575
SRD 37.149701
STD 20697.981008
SVC 8.745073
SYP 13001.950927
SZL 18.819759
THB 33.180134
TJS 10.733754
TMT 3.5
TND 2.988018
TOP 2.342098
TRY 38.26032
TTD 6.781391
TWD 32.497504
TZS 2684.999976
UAH 41.417687
UGX 3663.55798
UYU 41.913007
UZS 12914.999859
VES 80.85863
VND 25971
VUV 120.379945
WST 2.787305
XAF 577.111964
XAG 0.030826
XAU 0.00029
XCD 2.70255
XDR 0.709959
XOF 574.999883
XPF 102.77504
YER 245.250077
ZAR 18.631275
ZMK 9001.20203
ZMW 28.458439
ZWL 321.999592
Mais de 300 civis morreram na Síria desde quinta-feira pelas forças de segurança, diz ONG
Mais de 300 civis morreram na Síria desde quinta-feira pelas forças de segurança, diz ONG / foto: © SANA/AFP

Mais de 300 civis morreram na Síria desde quinta-feira pelas forças de segurança, diz ONG

Mais de 300 civis da minoria alauita foram mortos desde quinta-feira no noroeste da Síria por forças de segurança envolvidas na luta contra elementos leais ao presidente deposto Bashar al-Assad, informou o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH) neste sábado (8).

Tamanho do texto:

A segurança é um dos maiores desafios enfrentados pelo novo governo sírio de base islamista, que foi instalado em dezembro após uma rebelião que derrubou o presidente Bashar al-Assad em 11 dias.

Os incidentes ocorreram após um ataque sangrento de apoiadores do ex-presidente às forças de segurança na cidade costeira de Jableh na noite de quinta-feira, de acordo com as autoridades.

No dia seguinte, as forças de segurança iniciaram operações de busca na área de Latakia, um reduto da minoria alauíta, um ramo do islamismo xiita ao qual Bashar al-Assad e sua família pertencem.

Neste contexto, o OSDH indicou em um novo relatório, publicado neste sábado, a morte desde quinta-feira de pelo menos 340 civis alauitas, incluindo mulheres e crianças, na região costeira, onde se concentra esta comunidade que representa 9% da população do país.

A ONG, que tem uma ampla rede de informantes no local, afirmou que esses civis foram "executados" por "motivos confessionais" por agentes de segurança e combatentes pró-governo, e que também houve "saque de casas e propriedades".

As mortes destes civis elevam o número de mortos desde quinta-feira para 553, incluindo 93 membros das novas forças de segurança e 120 combatentes pró-Assad.

Nas redes sociais, especialmente no Facebook, os depoimentos de crimes contra civis alauitas se multiplicaram nas últimas horas, embora a AFP não tenha conseguido verificá-los de forma independente.

Uma ativista escreveu que sua mãe e seus irmãos foram todos "massacrados em casa", enquanto vários moradores de Baniyas e Tartus, mais ao sul, lançaram apelos urgentes para que fossem protegidos.

O OSDH e outras fontes publicaram vídeos na sexta-feira mostrando dezenas de corpos vestidos como civis empilhados no pátio de uma casa, com várias mulheres chorando nas proximidades.

Uma fonte do aparato de segurança, citada na sexta-feira pela agência de notícias estatal SANA, reconheceu que houve atos criminosos "isolados" por "multidões desorganizadas" em retaliação ao "assassinato de vários membros da polícia e das forças de segurança por homens leais ao antigo regime".

- Tensão permanente -

Em um país formado por diversas comunidades — sunita majoritária, curda, cristã, drusa — os alauitas estavam fortemente representados no aparato militar e de segurança do clã Assad, que por mais de meio século, primeiro com Hafez e depois com Bashar, governou o país de forma autoritária e repressiva.

Desde que o segundo foi derrubado em 8 de dezembro, as tensões aumentaram na costa do Mediterrâneo e nas montanhas, com apoiadores do clã Assad e ex-soldados do exército sírio atacando as novas forças de segurança.

O presidente interino sírio, Ahmad al-Sharaa, tem um passado jihadista e foi o líder do Hayat Tahrir al-Sham, o grupo islamista que liderou a rebelião.

Al-Sharaa tentou tranquilizar as minorias prometendo que a nova Síria será inclusiva, mas essa linha não é necessariamente compartilhada pelas facções que operam sob seu comando e que agora compõem a maior parte do exército e da polícia, observa o analista Aron Lund, do think tank Century International.

"Grande parte dessa [nova] autoridade está nas mãos de jihadistas radicais" de fé sunita, "que consideram os alauitas inimigos de Deus", explica Lund, que acredita que esses confrontos demonstram "a fragilidade do atual governo".

Em um discurso na sexta-feira, Al-Sharaa pediu aos insurgentes no oeste do país que "deponham as armas e se rendam, antes que seja tarde demais".

C.Smith--ThChM