The China Mail - EUA e Hamas confirmam contatos diretos

USD -
AED 3.673035
AFN 71.737248
ALL 85.950658
AMD 390.129743
ANG 1.80229
AOA 911.99979
ARS 1086.981095
AUD 1.56445
AWG 1.8
AZN 1.697365
BAM 1.702302
BBD 2.018948
BDT 121.497239
BGN 1.702965
BHD 0.376854
BIF 2973.327009
BMD 1
BND 1.3076
BOB 6.909637
BRL 5.752102
BSD 0.999987
BTN 85.137752
BWP 13.660834
BYN 3.269781
BYR 19600
BZD 2.008591
CAD 1.38258
CDF 2877.000257
CHF 0.813399
CLF 0.024916
CLP 956.139469
CNY 7.29747
CNH 7.312445
COP 4283.16
CRC 502.735189
CUC 1
CUP 26.5
CVE 95.973157
CZK 21.8532
DJF 178.054353
DKK 6.50074
DOP 59.734619
DZD 132.005042
EGP 51.004145
ERN 15
ETB 133.411258
EUR 0.87084
FJD 2.252297
FKP 0.747304
GBP 0.747325
GEL 2.744984
GGP 0.747304
GHS 15.447544
GIP 0.747304
GMD 71.486468
GNF 8657.733601
GTQ 7.70292
GYD 209.769577
HKD 7.757855
HNL 25.922718
HRK 6.563402
HTG 130.792966
HUF 355.642501
IDR 16854.55
ILS 3.69804
IMP 0.747304
INR 85.141397
IQD 1309.931544
IRR 42125.000341
ISK 126.180135
JEP 0.747304
JMD 158.488661
JOD 0.709401
JPY 140.780503
KES 129.750119
KGS 86.874985
KHR 4003.568398
KMF 433.501311
KPW 900.060306
KRW 1424.779993
KWD 0.30578
KYD 0.833264
KZT 518.59363
LAK 21592.100854
LBP 89590.286995
LKR 299.882933
LRD 199.978241
LSL 18.63976
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.434693
MAD 9.21687
MDL 17.104112
MGA 4445.662911
MKD 53.571973
MMK 2099.542767
MNT 3539.927763
MOP 7.989364
MRU 39.617378
MUR 44.509965
MVR 15.396053
MWK 1733.911855
MXN 19.619405
MYR 4.391498
MZN 63.905033
NAD 18.63976
NGN 1603.849508
NIO 36.799937
NOK 10.323215
NPR 136.228529
NZD 1.666931
OMR 0.385013
PAB 0.999839
PEN 3.706018
PGK 4.136947
PHP 56.484501
PKR 280.684124
PLN 3.734649
PYG 8004.943795
QAR 3.645178
RON 4.334103
RSD 102.044102
RUB 81.600031
RWF 1440.663583
SAR 3.75104
SBD 8.326764
SCR 14.2173
SDG 600.506014
SEK 9.477104
SGD 1.308739
SHP 0.785843
SLE 22.774977
SLL 20969.483762
SOS 571.495716
SRD 36.859019
STD 20697.981008
SVC 8.749124
SYP 13001.950927
SZL 18.625399
THB 33.322496
TJS 10.649439
TMT 3.5
TND 2.960793
TOP 2.3421
TRY 38.25788
TTD 6.791625
TWD 32.509008
TZS 2685.000061
UAH 41.584451
UGX 3659.974846
UYU 42.222445
UZS 12908.700818
VES 80.85863
VND 25909
VUV 120.379945
WST 2.787305
XAF 570.906243
XAG 0.030402
XAU 0.000292
XCD 2.70255
XDR 0.709959
XOF 570.936057
XPF 103.802283
YER 245.250285
ZAR 18.60613
ZMK 9001.198139
ZMW 28.472334
ZWL 321.999592
EUA e Hamas confirmam contatos diretos
EUA e Hamas confirmam contatos diretos / foto: © AFP

EUA e Hamas confirmam contatos diretos

Os Estados Unidos mantiveram contatos diretos com o Hamas, em acordo com Israel, que advertiu nesta quarta-feira (5) que seus esforços militares para derrotar o movimento islamista palestino em Gaza não terminaram.

Tamanho do texto:

Essa postura rompe com a antiga política americana de não manter um diálogo direto com grupos que considera terroristas, como é o caso do Hamas.

Perguntada por essas conversas, reveladas pelo site Axios, a porta-voz da Casa Branca, Karoline Leavitt, respondeu que o enviado especial dos Estados Unidos, Adam Boehler, tem "autoridade para falar com qualquer um".

"Israel foi consultado sobre esse assunto", acrescentou, sem dar detalhes sobre o conteúdo das reuniões e disse que "há vidas de americanos em jogo".

"Durante as consultas com os Estados Unidos, Israel expressou sua opinião sobre as conversas diretas com o Hamas", disse o gabinete do primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.

Responsáveis do Hamas também confirmaram esses encontros.

"Houve vários contatos entre o Hamas e vários canais de comunicação americanos, o último com um enviado dos Estados Unidos, e o assunto dos prisioneiros israelenses que têm cidadania americana, tanto os vivos quanto os falecidos, foi discutido", declarou um responsável do Hamas que pediu anonimato.

Segundo o Axios, Boehler se reuniu com autoridades do Hamas nas últimas semanas em Doha para tratar da libertação dos cinco reféns americanos que o grupo islamista ainda mantém na Faixa de Gaza, quatro dos quais estão mortos, segundo balanço da AFP.

Nessas conversas também se discutiu a libertação de todos os reféns que permanecem em Gaza, bem como a possibilidade de um cessar-fogo permanente, acrescentou o Axios, com base em duas fontes anônimas próximas das conversas.

Apesar dos contatos, o chefe do Estado-Maior israelense, Eyal Zamir, afirmou nesta quarta-feira que o objetivo de acabar com o Hamas na Faixa de Gaza "ainda não foi concluído", declarações que colocam em dúvida a trégua no território palestino.

"O Hamas sofreu um golpe duro, mas ainda não foi vencido", declarou Zamir. Enquanto Netanyahu limitou-se a dizer que está "decidido a ganhar".

Israel lançou uma ofensiva militar na Faixa de Gaza após um ataque em 7 de outubro de 2023 no sul do país perpetrado por membros do Hamas, no qual morreram 1.218 pessoas.

A ofensiva israelense provocou pelo menos 48.440 mortes em Gaza, a maioria civis, segundo dados do Ministério da Saúde do Hamas considerados confiáveis pela ONU. Também gerou um desastre humanitário entre os 2,4 milhões de habitantes do território palestino.

- Fome, uma arma de guerra -

Em 19 de janeiro entrou em vigor um acordo de trégua alcançado com mediação de Catar, Egito e Estados Unidos.

Esse pacto está na berlinda, já que Israel e Hamas discordam sobre como mantê-lo, uma vez expirada sua primeira fase.

Nessa primeira etapa, o Hamas entregou 33 reféns e Israel libertou cerca de 1.800 palestinos.

Israel também permitiu a entrada de mais ajuda humanitária em Gaza, antes de bloqueá-la no domingo em meio às desavenças com o Hamas sobre o prosseguimento da trégua.

Israel quer que a primeira fase se prolongue até meados de abril e exige a "desmilitarização total" do território palestino, a saída do Hamas de Gaza e a entrega de todos os reféns antes de passar para uma nova fase.

Já o Hamas quer seguir para a segunda etapa, que contempla um cessar-fogo permanente, e insiste em permanecer na Faixa de Gaza, que governa desde 2007.

Uma terceira fase deveria se dedicar à reconstrução de Gaza.

Com sua decisão de bloquear a entrada de ajuda humanitária em Gaza, Israel está "utilizando a fome como arma de guerra", protestou a África do Sul, que apresentou uma denúncia de genocídio contra Israel perante a Corte Internacional de Justiça.

Berlim, Paris e Londres pediram conjuntamente a Israel que deixe a ajuda entrar, e ao Hamas que liberte os reféns. "O fornecimento de ajuda humanitária não deve [...] ser explorado com fins políticos".

F.Jackson--ThChM