The China Mail - Crescimento econômico da América Latina se modera a 2,3% no pós-pandemia, prevê FMI

USD -
AED 3.67301
AFN 71.999804
ALL 86.649949
AMD 390.939948
ANG 1.80229
AOA 917.498647
ARS 1092.528573
AUD 1.560306
AWG 1.8
AZN 1.703496
BAM 1.720686
BBD 2.017877
BDT 121.428069
BGN 1.700979
BHD 0.376909
BIF 2930
BMD 1
BND 1.312071
BOB 6.906563
BRL 5.807503
BSD 0.999437
BTN 85.314611
BWP 13.77569
BYN 3.270808
BYR 19600
BZD 2.007496
CAD 1.382101
CDF 2876.999872
CHF 0.810165
CLF 0.02506
CLP 961.649499
CNY 7.302932
CNH 7.31631
COP 4279.17
CRC 502.269848
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.402143
CZK 21.778602
DJF 177.719784
DKK 6.49127
DOP 60.498743
DZD 131.767954
EGP 51.073708
ERN 15
ETB 133.023649
EUR 0.869397
FJD 2.24975
FKP 0.747304
GBP 0.74716
GEL 2.744994
GGP 0.747304
GHS 15.559459
GIP 0.747304
GMD 71.507732
GNF 8655.453315
GTQ 7.698128
GYD 209.656701
HKD 7.75667
HNL 25.849721
HRK 6.552046
HTG 130.419482
HUF 355.554953
IDR 16862.95
ILS 3.71225
IMP 0.747304
INR 85.126498
IQD 1310
IRR 42125.000117
ISK 126.160335
JEP 0.747304
JMD 157.965583
JOD 0.709295
JPY 140.538005
KES 129.600338
KGS 87.233496
KHR 4014.999879
KMF 433.497823
KPW 900.060306
KRW 1424.824974
KWD 0.30564
KYD 0.832893
KZT 523.173564
LAK 21687.502706
LBP 89599.999944
LKR 298.915224
LRD 199.974996
LSL 18.856894
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.470317
MAD 9.275014
MDL 17.289555
MGA 4552.892736
MKD 53.508608
MMK 2099.542767
MNT 3539.927763
MOP 7.990393
MRU 39.435529
MUR 44.510148
MVR 15.422327
MWK 1735.999681
MXN 19.63357
MYR 4.387499
MZN 63.905019
NAD 18.856894
NGN 1604.780151
NIO 36.775056
NOK 10.37394
NPR 136.503202
NZD 1.665205
OMR 0.385035
PAB 0.999437
PEN 3.762999
PGK 4.133235
PHP 56.669504
PKR 280.59913
PLN 3.718665
PYG 7999.894426
QAR 3.6406
RON 4.327599
RSD 103.137317
RUB 81.252103
RWF 1415
SAR 3.751002
SBD 8.326764
SCR 14.230256
SDG 600.496776
SEK 9.54731
SGD 1.306225
SHP 0.785843
SLE 22.775008
SLL 20969.483762
SOS 571.478575
SRD 37.149701
STD 20697.981008
SVC 8.745073
SYP 13001.950927
SZL 18.819759
THB 33.180134
TJS 10.733754
TMT 3.5
TND 2.988018
TOP 2.342098
TRY 38.26032
TTD 6.781391
TWD 32.497504
TZS 2684.999976
UAH 41.417687
UGX 3663.55798
UYU 41.913007
UZS 12914.999859
VES 80.85863
VND 25971
VUV 120.379945
WST 2.787305
XAF 577.111964
XAG 0.030826
XAU 0.00029
XCD 2.70255
XDR 0.709959
XOF 574.999883
XPF 102.77504
YER 245.250077
ZAR 18.631275
ZMK 9001.20203
ZMW 28.458439
ZWL 321.999592
Crescimento econômico da América Latina se modera a 2,3% no pós-pandemia, prevê FMI
Crescimento econômico da América Latina se modera a 2,3% no pós-pandemia, prevê FMI / foto: © AFP/Arquivos

Crescimento econômico da América Latina se modera a 2,3% no pós-pandemia, prevê FMI

Depois de se recuperar da pandemia, o crescimento econômico da América Latina vai se moderar de 4,1% em 2022 para 2,3% este ano e no próximo, devido à desaceleração sofrida pelos principais parceiros e às tensões geopolíticas, entre outros fatores, indicou o Fundo Monetário Internacional (FMI) nesta sexta-feira (13).

Tamanho do texto:

No seu relatório sobre as perspectivas econômicas para as Américas, o FMI observa que a inflação geral na região, excluindo Argentina e Venezuela, será de cerca de 5% em 2023 e de 3,6% em 2024, em comparação com os 7,8% de 2022.

O crescimento do Brasil foi "mais resiliente do que o esperado", apontou o relatório, situando-se em 3,1% em 2023, acima dos 2,9% do ano passado. Até 2024, no entanto, o Fundo espera que desacelere para 1,5%.

"A América Latina resistiu com sucesso aos recentes choques globais e teve um desempenho sólido em 2022 e no início de 2023, embora o crescimento esteja enfraquecendo", afirmou, em um comunicado, o diretor do departamento do Hemisfério Ocidental do FMI, Rodrigo Valdés.

E isto se deve ao enfraquecimento da demanda externa e interna, por um lado, e por outro, aos efeitos desfasados da valorização da moeda em alguns países, segundo o documento.

O Fundo observa que, embora pareça que os riscos para as perspectivas econômicas são mais equilibrados do que em abril - quando a organização publicou as suas últimas estimativas - eles permanecem "enviesados para baixo".

Entre os riscos externos, o relatório menciona o menor crescimento nos principais parceiros comerciais, a volatilidade dos preços das matérias-primas, os choques inflacionários, a turbulência nos mercados financeiros mundiais e o aumento das tensões geopolíticas.

Em nível regional, os principais riscos estão ligados à inflação e às tensões sociais, além dos relacionados ao clima, que trarão desafios a curto e médio prazos, especialmente para a América Central e o Caribe.

O relatório alerta, ainda, para o impacto que o fenômeno climático El Niño poderá ter na região, o que "pode gerar um impacto negativo na atividade econômica".

- Economia resistente -

O Fundo recomenda a aprovação de políticas que promovam o comércio e os investimentos, mas, acima de tudo, a coesão e a proteção social.

"Apesar dos progressos alcançados [...], a pobreza e a desigualdade continuam altas na região", disse Rodrigo Valdés, apelando ao "fortalecimento dos mecanismos de proteção social e à abordagem do problema da insegurança".

No caso do México, o FMI projeta um crescimento de 3,2% para 2023, inferior ao registrado em 2022 (3,9%), mas melhor que as expectativas iniciais.

O relatório aponta que, embora o país tenha demorado a se recuperar da pandemia de covid-19, setores que antes ficavam para trás, como a construção civil, agora estão à frente.

Na Colômbia, depois do forte crescimento de 2022 (7,3%), a economia está desacelerando e o Fundo prevê que em 2023 o índice se situe em 1,4%, antes de se recuperar no próximo ano, a 2,0%.

No Chile, que em 2022 teve um crescimento de 2,4%, o FMI espera uma contração de 0,5% este ano, antes de se recuperar para +1,6% em 2024, impulsionado pelas exportações e pela recuperação do consumo.

O Chile "foi um dos países do mundo que teve a maior expansão de políticas durante a covid, e isso gerou um desequilíbrio muito grande na economia", indicou Valdés em coletiva de imprensa, para explicar a contração da economia chilena.

"Quando os países têm este tipo de desenvolvimento, precisam de um ajuste posteriormente [...] Vemos que fizeram muitos progressos e que tem sido uma reação cuidadosa e cautelosa por parte das autoridades", acrescentou.

- Flexibilizar políticas monetárias com prudência -

A inflação na região diminuiu, embora o relatório não tenha considerado os dados da Argentina, que é muito imprevisível em um contexto de alta volatilidade cambial, ou da Venezuela, onde não existem números oficiais.

O Fundo destaca que "a rápida resposta dos bancos centrais da região foi decisiva no controle da inflação" e destaca que a evolução de economias como Chile, Colômbia, Brasil e México está em linha com a do resto do mundo, exceto em mercados europeus emergentes, onde a inflação aumentou devido à invasão russa da Ucrânia.

"Continuará sendo necessário encontrar um equilíbrio justo entre colocar a inflação em uma trajetória descendente duradoura e minimizar o risco de um período prolongado de crescimento fraco", disse Valdés no comunicado.

"É crucial determinar o ritmo adequado de flexibilização monetária e avaliar o impacto que o endurecimento anterior teve na inflação, já que a política monetária opera com desfasagens", insistiu.

C.Fong--ThChM