The China Mail - Balanço de trágico incêndio em Johannesburgo sobe para 76 mortos

USD -
AED 3.67299
AFN 71.999729
ALL 87.274775
AMD 390.940008
ANG 1.80229
AOA 912.000045
ARS 1137.970101
AUD 1.565349
AWG 1.8
AZN 1.707636
BAM 1.720686
BBD 2.017877
BDT 121.428069
BGN 1.721593
BHD 0.376901
BIF 2930
BMD 1
BND 1.312071
BOB 6.906563
BRL 5.808203
BSD 0.999437
BTN 85.314611
BWP 13.77569
BYN 3.270808
BYR 19600
BZD 2.007496
CAD 1.384165
CDF 2876.999536
CHF 0.818489
CLF 0.025203
CLP 967.159555
CNY 7.308345
CNH 7.292302
COP 4310
CRC 502.269848
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.397579
CZK 22.038595
DJF 177.720004
DKK 6.56557
DOP 60.499493
DZD 132.566024
EGP 51.126897
ERN 15
ETB 133.023649
EUR 0.879325
FJD 2.283703
FKP 0.752396
GBP 0.753835
GEL 2.739837
GGP 0.752396
GHS 15.559934
GIP 0.752396
GMD 71.504905
GNF 8655.497745
GTQ 7.698128
GYD 209.656701
HKD 7.760795
HNL 25.908819
HRK 6.527099
HTG 130.419482
HUF 359.105012
IDR 16862.9
ILS 3.69925
IMP 0.752396
INR 85.377496
IQD 1310
IRR 42124.999767
ISK 127.589805
JEP 0.752396
JMD 157.965583
JOD 0.709301
JPY 140.748497
KES 129.498985
KGS 87.233497
KHR 4014.999713
KMF 433.499915
KPW 900
KRW 1418.389723
KWD 0.30663
KYD 0.832893
KZT 523.173564
LAK 21629.99975
LBP 89599.999788
LKR 298.915224
LRD 199.97497
LSL 18.856894
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.470462
MAD 9.274981
MDL 17.289555
MGA 4552.892736
MKD 54.091003
MMK 2099.693619
MNT 3567.319696
MOP 7.990393
MRU 39.435529
MUR 45.089911
MVR 15.351286
MWK 1736.000393
MXN 19.701065
MYR 4.407497
MZN 63.905026
NAD 18.856894
NGN 1604.699621
NIO 36.775056
NOK 10.386855
NPR 136.503202
NZD 1.663852
OMR 0.384998
PAB 0.999437
PEN 3.762941
PGK 4.133235
PHP 56.712502
PKR 280.598699
PLN 3.762405
PYG 7999.894426
QAR 3.640602
RON 4.378096
RSD 103.137317
RUB 82.174309
RWF 1415
SAR 3.752237
SBD 8.368347
SCR 14.241693
SDG 600.499385
SEK 9.4887
SGD 1.310745
SHP 0.785843
SLE 22.775005
SLL 20969.483762
SOS 571.504811
SRD 37.149835
STD 20697.981008
SVC 8.745073
SYP 13001.857571
SZL 18.820271
THB 33.346998
TJS 10.733754
TMT 3.5
TND 2.987972
TOP 2.342103
TRY 38.196345
TTD 6.781391
TWD 32.524036
TZS 2687.497294
UAH 41.417687
UGX 3663.55798
UYU 41.913007
UZS 12986.521678
VES 80.85863
VND 25870
VUV 120.966311
WST 2.777003
XAF 577.111964
XAG 0.030298
XAU 0.000294
XCD 2.70255
XDR 0.717698
XOF 575.000265
XPF 102.775002
YER 245.249859
ZAR 18.69379
ZMK 9001.204398
ZMW 28.458439
ZWL 321.999592
Balanço de trágico incêndio em Johannesburgo sobe para 76 mortos
Balanço de trágico incêndio em Johannesburgo sobe para 76 mortos / foto: © AFP

Balanço de trágico incêndio em Johannesburgo sobe para 76 mortos

O trágico incêndio que destruiu um prédio em Johannesburgo na quinta-feira (31), deixou ao menos 76 mortos, de acordo com um novo balanço divulgado nesta sexta (1º) pelo governo sul-africano, que pediu às famílias das vítimas que fossem ao necrotério de Soweto para identificar os corpos.

Tamanho do texto:

"Contabilizamos 76 mortes, duas pessoas morreram no hospital", informou o ministro da Saúde, Joe Phaahla, aos jornalistas. Entre as vítimas, há pelo menos 12 crianças, comunicaram as autoridades anteriormente. Uma investigação foi aberta.

Do lado de fora do necrotério de Soweto, o diretor dos serviços forenses, Thembalethu Mpahlaza, observou que "de todos os corpos recolhidos, apenas 12 podem ser identificados por meios visuais".

Quanto aos outros, acrescentou, "será necessário um pouco mais de tempo para terminar a amostras de DNA".

Durante a manhã de sexta-feira, enquanto organizações distribuíam cobertores e roupas a mais de 100 sobreviventes em um abrigo, cães farejadores buscavam vítimas entre os escombros do edifício.

Muitos não conseguiram escapar, presos atrás de grades fechadas para impedir a entrada de criminosos.

A tragédia evidenciou a crise habitacional no centro da capital econômica da África do Sul.

Também relançou o debate sobre os prédios abandonados, que caem nas mãos de proprietários inescrupulosos e de grupos mafiosos, que os alugam principalmente para migrantes, ou para sul-africanos muito pobres.

- Drama 'previsível' -

O centro da antiga "cidade do ouro", um opulento bairro de negócios na época do Apartheid, tem cerca de mil edifícios desse tipo, segundo as autoridades, desconectados da rede elétrica, nos quais as pessoas se aquecem, cozinham e se iluminam com gás, ou parafina.

Em uma visita ao local da tragédia na noite de quinta-feira, o presidente Cyril Ramaphosa prometeu "abordar a questão da habitação" nos centros das cidades.

O prédio pertencia à prefeitura e era, inclusive, classificado como patrimônio.

Sob o Apartheid, os sul-africanos negros iam para lá obter seus "passes", famosos documentos que lhes permitiam acesso a áreas brancas para trabalhar. Usado pela última vez como abrigo para mulheres agredidas, foi "invadido e sequestrado" nos últimos anos, de acordo com as autoridades locais.

Infelizmente, este drama era "previsível", afirma Mervyn Cirota, vereador da oposição.

"Muitos desses prédios são controlados por quadrilhas que alugam os espaços, causando superlotação. Não há banheiros, nem água, nem luz", alerta.

Os sul-africanos se referem a esses prédios como "sequestrados". A polícia se recusa a entrar neles sem motivo convincente. São áreas sem direitos, onde vivem desempregados, famílias, criminosos, ou migrantes em situação clandestina.

No final do Apartheid, há três décadas, o população branca e rica abandonou o centro para se refugiar atrás de muros altos e de cercas elétricas.

Os negros, que chegavam em massa do campo em busca de trabalho, começaram a ocupar os prédios vazios.

Este êxodo econômico aumenta a pressão sobre um setor habitacional em crise. O país de quase 60 milhões de habitantes carece de 3,7 milhões de moradias, segundo Centro de Financiamento da Habitação Acessível na África (CAHF).

Nestes edifícios, "trata-se do crime organizado. Estas pessoas conhecem as leis e têm uma rede. Alguns obtêm documentos de propriedade em boa e devida forma", disse o porta-voz da brigada contra o crime, Lucky Sindane.

As autoridades fazem operações esporádicas para recuperar a posse desses "paraísos do crime", explica, descrevendo as armas e a quantidade de drogas descobertas no local.

Brigadas municipais, polícia e, por vezes, agentes de segurança privada chamados "Formigas Vermelhas" – firmas especializadas na expulsão de "invasores clandestinos" – desembarcam em grande número, armados até aos dentes, e são conhecidos por sua violência.

M.Chau--ThChM