The China Mail - Economia dos EUA ganha impulso com 2,4% no 2º trimestre

USD -
AED 3.673042
AFN 72.000368
ALL 87.274775
AMD 390.940403
ANG 1.80229
AOA 912.000367
ARS 1137.970104
AUD 1.565349
AWG 1.8
AZN 1.70397
BAM 1.720686
BBD 2.017877
BDT 121.428069
BGN 1.721593
BHD 0.376901
BIF 2930
BMD 1
BND 1.312071
BOB 6.906563
BRL 5.808204
BSD 0.999437
BTN 85.314611
BWP 13.77569
BYN 3.270808
BYR 19600
BZD 2.007496
CAD 1.384165
CDF 2877.000362
CHF 0.81849
CLF 0.025203
CLP 967.160396
CNY 7.30391
CNH 7.30369
COP 4310
CRC 502.269848
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.403894
CZK 22.038604
DJF 177.720393
DKK 6.56557
DOP 60.503884
DZD 132.56604
EGP 51.126904
ERN 15
ETB 133.023649
EUR 0.879325
FJD 2.283704
FKP 0.752659
GBP 0.753835
GEL 2.740391
GGP 0.752659
GHS 15.56039
GIP 0.752659
GMD 71.503851
GNF 8655.503848
GTQ 7.698128
GYD 209.656701
HKD 7.763675
HNL 25.908819
HRK 6.612104
HTG 130.419482
HUF 359.10504
IDR 16862.9
ILS 3.68639
IMP 0.752659
INR 85.377504
IQD 1310
IRR 42125.000352
ISK 127.590386
JEP 0.752659
JMD 157.965583
JOD 0.709304
JPY 142.384504
KES 129.503801
KGS 87.233504
KHR 4015.00035
KMF 433.503794
KPW 899.999997
KRW 1418.390383
KWD 0.30663
KYD 0.832893
KZT 523.173564
LAK 21630.000349
LBP 89600.000349
LKR 298.915224
LRD 199.975039
LSL 18.856894
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.470381
MAD 9.275039
MDL 17.289555
MGA 4552.892736
MKD 54.091003
MMK 2099.344606
MNT 3566.297198
MOP 7.990393
MRU 39.435529
MUR 45.090378
MVR 15.403739
MWK 1736.000345
MXN 19.71941
MYR 4.407504
MZN 63.905039
NAD 18.856894
NGN 1604.703725
NIO 36.775056
NOK 10.47246
NPR 136.503202
NZD 1.67405
OMR 0.384998
PAB 0.999437
PEN 3.763039
PGK 4.133235
PHP 56.712504
PKR 280.603701
PLN 3.762405
PYG 7999.894426
QAR 3.640604
RON 4.378104
RSD 103.137317
RUB 82.174309
RWF 1415
SAR 3.752237
SBD 8.368347
SCR 14.241693
SDG 600.503676
SEK 9.62027
SGD 1.310745
SHP 0.785843
SLE 22.775038
SLL 20969.483762
SOS 571.503662
SRD 37.15037
STD 20697.981008
SVC 8.745073
SYP 13001.855093
SZL 18.820369
THB 33.347038
TJS 10.733754
TMT 3.5
TND 2.988038
TOP 2.342104
TRY 38.020804
TTD 6.781391
TWD 32.524038
TZS 2687.503631
UAH 41.417687
UGX 3663.55798
UYU 41.913007
UZS 12986.521678
VES 80.85863
VND 25870
VUV 120.966432
WST 2.777003
XAF 577.111964
XAG 0.03066
XAU 0.000301
XCD 2.70255
XDR 0.717698
XOF 575.000332
XPF 102.775037
YER 245.250363
ZAR 18.821904
ZMK 9001.203587
ZMW 28.458439
ZWL 321.999592
Economia dos EUA ganha impulso com 2,4% no 2º trimestre
Economia dos EUA ganha impulso com 2,4% no 2º trimestre / foto: © GETTY IMAGES NORTH AMERICA/AFP/Arquivos

Economia dos EUA ganha impulso com 2,4% no 2º trimestre

A economia dos Estados Unidos desafiou as previsões pessimistas após um crescimento acelerado no segundo trimestre, de acordo com dados do Departamento de Comércio publicados nesta quinta-feira (27).

Tamanho do texto:

Neste período, a economia foi impulsionada principalmente pelos gastos de consumo e o aumento dos investimentos.

O crescimento anual do Produto Interno Bruto (PIB) ficou em 2,4% no segundo trimestre do ano, de abril a junho, segundo o Departamento de Comércio, apesar de os analistas esperarem um arrefecimento.

Embora os economistas tenham alertado sobre uma possível desaceleração à medida que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) elevava rapidamente as taxas de juros no último ano para conter a demanda e reduzir a inflação, a economia mostrou ser mais resistente do que o esperado.

No primeiro trimestre, o crescimento do PIB foi revisado significativamente para cima, atingindo 2% - frente a uma estimativa inicial de 1,1% -, impulsionado por um consumo mais forte do que o previsto.

Nesta quinta-feira, o aumento do PIB "refletiu aumentos nos gastos dos consumidores, no investimento fixo não residencial e nos gastos do governo estadual e dos governos locais", entre outras áreas, indicou o Comércio em um comunicado.

- Consumidores cautelosos -

"Os consumidores ainda desejam gastar, embora tenham se tornado cada vez mais cautelosos e seletivos", disse o analista Gregory Daco, economista-chefe da EY-Parthenon.

Os gastos dos consumidores continuaram crescendo 1,6% no segundo trimestre, a um ritmo mais lento do que no primeiro trimestre, mas esse impulso está se moderando devido aos preços ainda altos e às condições mais restritas para o crédito, explicou Daco.

No momento, "o crescimento do salário real está se tornando positivo" e auxiliando o consumo à medida que a inflação esfria, acrescentou.

Os investimentos residenciais caíram pelo nono trimestre consecutivo, de acordo com o último relatório do Produto Interno Bruto, apesar de os investimentos empresariais terem crescido 7,7%.

Segundo o analista, há sinais positivos de que os "executivos seguem impulsionando o crescimento, apesar das preocupações persistentes sobre uma recessão".

O aumento dos investimentos em estruturas "continua refletindo o forte ímpeto" dos gastos governamentais relacionados à lei de investimentos em infraestrutura e empregos, à lei CHIPS e de Ciência, e à Lei de Redução da Inflação, acrescentou.

Porém, ainda que tenha havido uma “subida nos investimentos em inventários privados e uma aceleração nos investimentos fixos não residenciais", que contribuíram para o crescimento acelerado do PIB, isso foi parcialmente compensado pela queda das exportações e dos gastos públicos.

- Trajetória positiva -

Outros analistas creem que os Estados Unidos podem enfrentar uma leve recessão na segunda metade do ano. No entanto, essa perspectiva parece estar diminuindo à luz dos dados de um mercado de trabalho robusto, baixo desemprego e gastos sustentados dos lares, conforme a inflação diminui.

Na quarta-feira, o chefe do Fed, Jerome Powell, disse à imprensa que seu pessoal não prevê mais uma recessão, embora ainda projetem "uma notável desaceleração do crescimento a partir do final do ano".

Isso ocorre após o Fed elevar a taxa de referência dos juros pela décima primeira vez desde março de 2022, levando-as a seus níveis mais altos em 22 anos.

"O crescimento está superando as expectativas, mesmo quando a postura da política monetária se tornou restritiva", considerou Rubeela Farooqi, economista-chefe para os EUA da High Frequency Economics.

"Um setor doméstico forte, que continua se beneficiando do crescimento do emprego e de aumentos reais de renda, deve continuar crescendo em uma trajetória positiva este ano", acrescentou.

Daco, por sua vez, aponta que "a economia ainda enfrenta ventos contrários devido aos altos preços e custos, às condições de crédito restritas e às taxas de juros em alta".

Outros riscos incluem o reembolso de empréstimos estudantis e o fraco crescimento global.

O crescimento sustentado nos gastos dos consumidores no segundo trimestre foi um claro reflexo da força do mercado de trabalho, disse Mike Fratantoni, economista-chefe da Mortgage Bankers Association.

"No entanto, a forte queda das exportações mostra que esse crescimento, no contexto de uma economia global fraca, está criando ventos contrários", acrescentou.

B.Carter--ThChM