The China Mail - Parlamento israelense aprova cláusula-chave de reforma judicial polêmica

USD -
AED 3.673042
AFN 72.000368
ALL 87.274775
AMD 390.940403
ANG 1.80229
AOA 912.000367
ARS 1137.970104
AUD 1.565349
AWG 1.8
AZN 1.70397
BAM 1.720686
BBD 2.017877
BDT 121.428069
BGN 1.721593
BHD 0.376901
BIF 2930
BMD 1
BND 1.312071
BOB 6.906563
BRL 5.808204
BSD 0.999437
BTN 85.314611
BWP 13.77569
BYN 3.270808
BYR 19600
BZD 2.007496
CAD 1.384165
CDF 2877.000362
CHF 0.81849
CLF 0.025203
CLP 967.160396
CNY 7.30391
CNH 7.30369
COP 4310
CRC 502.269848
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.403894
CZK 22.038604
DJF 177.720393
DKK 6.56557
DOP 60.503884
DZD 132.56604
EGP 51.126904
ERN 15
ETB 133.023649
EUR 0.879325
FJD 2.283704
FKP 0.752659
GBP 0.753835
GEL 2.740391
GGP 0.752659
GHS 15.56039
GIP 0.752659
GMD 71.503851
GNF 8655.503848
GTQ 7.698128
GYD 209.656701
HKD 7.763675
HNL 25.908819
HRK 6.612104
HTG 130.419482
HUF 359.10504
IDR 16862.9
ILS 3.68639
IMP 0.752659
INR 85.377504
IQD 1310
IRR 42125.000352
ISK 127.590386
JEP 0.752659
JMD 157.965583
JOD 0.709304
JPY 142.384504
KES 129.503801
KGS 87.233504
KHR 4015.00035
KMF 433.503794
KPW 899.999997
KRW 1418.390383
KWD 0.30663
KYD 0.832893
KZT 523.173564
LAK 21630.000349
LBP 89600.000349
LKR 298.915224
LRD 199.975039
LSL 18.856894
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.470381
MAD 9.275039
MDL 17.289555
MGA 4552.892736
MKD 54.091003
MMK 2099.344606
MNT 3566.297198
MOP 7.990393
MRU 39.435529
MUR 45.090378
MVR 15.403739
MWK 1736.000345
MXN 19.71941
MYR 4.407504
MZN 63.905039
NAD 18.856894
NGN 1604.703725
NIO 36.775056
NOK 10.47246
NPR 136.503202
NZD 1.67405
OMR 0.384998
PAB 0.999437
PEN 3.763039
PGK 4.133235
PHP 56.712504
PKR 280.603701
PLN 3.762405
PYG 7999.894426
QAR 3.640604
RON 4.378104
RSD 103.137317
RUB 82.174309
RWF 1415
SAR 3.752237
SBD 8.368347
SCR 14.241693
SDG 600.503676
SEK 9.62027
SGD 1.310745
SHP 0.785843
SLE 22.775038
SLL 20969.483762
SOS 571.503662
SRD 37.15037
STD 20697.981008
SVC 8.745073
SYP 13001.855093
SZL 18.820369
THB 33.347038
TJS 10.733754
TMT 3.5
TND 2.988038
TOP 2.342104
TRY 38.020804
TTD 6.781391
TWD 32.524038
TZS 2687.503631
UAH 41.417687
UGX 3663.55798
UYU 41.913007
UZS 12986.521678
VES 80.85863
VND 25870
VUV 120.966432
WST 2.777003
XAF 577.111964
XAG 0.030658
XAU 0.000301
XCD 2.70255
XDR 0.717698
XOF 575.000332
XPF 102.775037
YER 245.250363
ZAR 18.821904
ZMK 9001.203587
ZMW 28.458439
ZWL 321.999592
Parlamento israelense aprova cláusula-chave de reforma judicial polêmica
Parlamento israelense aprova cláusula-chave de reforma judicial polêmica / foto: © AFP

Parlamento israelense aprova cláusula-chave de reforma judicial polêmica

O Parlamento de Israel aprovou, nesta segunda-feira (24), uma cláusula-chave da controversa reforma judicial que busca restringir os poderes da Suprema Corte de intervir nas decisões do governo.

Tamanho do texto:

O texto foi aprovado por 65 deputados da coalizão de direita, ortodoxos religiosos e extrema direita do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, enquanto a oposição decidiu boicotar a votação.

A sessão no Knesset (Parlamento), que conta com 120 legisladores, foi realizada na presença de Netanyahu, de 73 anos, que recebeu alta do hospital, após ser submetido a uma cirurgia para colocação de um marca-passo no domingo.

Pouco antes, a polícia dispersou com canhões de água centenas de manifestantes que bloqueavam a entrada ao Parlamento. A reforma levou dezenas de milhares de pessoas às ruas durante vários meses.

A votação se concentrou na chamada cláusula de "razoabilidade", que limitará a capacidade dos juízes para anular as decisões do governo que consideram "irrazoáveis".

Ao ser aprovada nesta segunda, torna-se a primeira cláusula-chave a ser convertida em lei. Outras mudanças propostas incluem dar ao governo maior poder na nomeação de juízes.

O presidente de Israel, Isaac Herzog, que participou de negociações de última hora entre a oposição e o governo, classificou a situação de "emergência nacional".

A reforma defendida pelo governo tem como objeto aumentar o poder dos funcionários eleitos sobre o dos magistrados.

O governo de Netanyahu argumenta que precisa conter o que considera abuso judicial e que a mudança é necessária para garantir um melhor equilíbrio de poderes.

Os críticos temem que a reforma judicial vá minar a democracia liberal de Israel, removendo freios e contrapesos do Executivo.

O arquiteto da reforma, o ministro da Justiça Yariv Levin, disse que o governo escolheu uma abordagem "prudente".

"Não anulamos a cláusula da 'razoabilidade', mas reduzimos seu uso para que as opiniões pessoais de um juiz não sejam expressas em detrimento da vontade do povo. Não há porque temer essa emenda", argumentou perante os deputados.

- Fonte de divisão -

No domingo, o presidente americano Joe Biden instou Israel, aliado próximo dos Estados Unidos, a não apressar as "divisivas" reformas judiciais.

"Não faz sentido os líderes israelenses se apressarem nisto; o foco deve ser unir as pessoas e buscar consenso", disse em um comunicado divulgado pela Casa Branca.

A chefe da diplomacia da Alemanha, Annalena Baerbock, destacou a importância da "independência da Justiça", em entrevista no fim de semana com seu homólogo israelense, segundo um porta-voz em Berlim.

Os opositores acusam também Netanyahu, que está sendo julgado por corrupção, de querer usar esta reforma para anular possíveis processos contra ele, o que nega.

Pouco antes da aprovação da cláusula, o líder da oposição, o centrista Yair Lapid, declarou nesta segunda que o país caminhava "para um desastre", e pediu que o processo legislativo fosse interrompido.

"Hoje, a primeira lei que começará a derrubar a democracia israelense provavelmente será aprovada" pelo Parlamento, afirmou mais cedo Shahaf Kushinsky, de 34 anos, funcionário do setor tecnológico que esteve na manifestação desta segunda.

Os protestos atraíram o apoio tanto da esquerda quanto da direita, grupos seculares e religiosos, ativistas pela paz e reservistas militares, além de artesãos e trabalhadores do setor de tecnologia, fundamental para a economia do país.

E.Lau--ThChM