The China Mail - CIJ busca marco jurídico para proteger meio ambiente

USD -
AED 3.672996
AFN 71.999579
ALL 87.274775
AMD 390.939665
ANG 1.80229
AOA 911.999694
ARS 1138.005103
AUD 1.565251
AWG 1.8
AZN 1.701218
BAM 1.720686
BBD 2.017877
BDT 121.428069
BGN 1.722558
BHD 0.37687
BIF 2930
BMD 1
BND 1.312071
BOB 6.906563
BRL 5.810103
BSD 0.999437
BTN 85.314611
BWP 13.77569
BYN 3.270808
BYR 19600
BZD 2.007496
CAD 1.383345
CDF 2876.999677
CHF 0.821625
CLF 0.025203
CLP 967.159864
CNY 7.299831
CNH 7.302835
COP 4310
CRC 502.269848
CUC 1
CUP 26.5
CVE 97.394833
CZK 22.076009
DJF 177.720176
DKK 6.578809
DOP 60.503203
DZD 132.648972
EGP 51.125597
ERN 15
ETB 133.023649
EUR 0.88107
FJD 2.28425
FKP 0.754982
GBP 0.754235
GEL 2.739959
GGP 0.754982
GHS 15.469821
GIP 0.754982
GMD 72.234366
GNF 8655.28721
GTQ 7.701397
GYD 209.044381
HKD 7.763675
HNL 25.916931
HRK 6.637598
HTG 130.444786
HUF 358.158913
IDR 16809.305145
ILS 3.67502
IMP 0.754982
INR 85.611261
IQD 1309.088833
IRR 42109.224374
ISK 127.486475
JEP 0.754982
JMD 157.90016
JOD 0.708958
JPY 142.673993
KES 129.625958
KGS 87.479297
KHR 4002.983843
KMF 432.215201
KPW 900.02464
KRW 1415.641537
KWD 0.306632
KYD 0.828891
KZT 524.179425
LAK 21645.440552
LBP 89520.772881
LKR 298.255972
LRD 199.965505
LSL 18.801792
LTL 2.95274
LVL 0.60489
LYD 5.559847
MAD 9.27449
MDL 17.712661
MGA 4547.173898
MKD 54.131594
MMK 2099.136407
MNT 3546.835427
MOP 7.994052
MRU 39.546501
MUR 45.159221
MVR 15.448419
MWK 1733.056159
MXN 19.70884
MYR 4.409603
MZN 63.894359
NAD 18.801792
NGN 1605.981027
NIO 36.790564
NOK 10.491065
NPR 137.042226
NZD 1.674243
OMR 0.384972
PAB 1
PEN 3.732592
PGK 4.132738
PHP 56.571663
PKR 280.373475
PLN 3.761413
PYG 8003.176279
QAR 3.639702
RON 4.373388
RSD 103.009508
RUB 82.999724
RWF 1418.496186
SAR 3.750386
SBD 8.499842
SCR 14.403828
SDG 600.528336
SEK 9.63592
SGD 1.311029
SHP 0.785843
SLE 22.750221
SLL 20969.483762
SOS 570.395742
SRD 36.676939
STD 20697.981008
SVC 8.750009
SYP 13001.532916
SZL 18.801792
THB 33.096412
TJS 10.797834
TMT 3.498768
TND 2.99186
TOP 2.408418
TRY 38.023055
TTD 6.785382
TWD 32.430878
TZS 2684.537125
UAH 41.313299
UGX 3664.986957
UYU 41.933359
UZS 12962.73945
VES 78.403782
VND 25852.018875
VUV 122.55164
WST 2.793746
XAF 576.286934
XAG 0.030764
XAU 0.000301
XCD 2.707042
XDR 0.737555
XOF 576.286934
XPF 104.838158
YER 245.363041
ZAR 18.81711
ZMK 9001.200773
ZMW 28.404892
ZWL 321.999592
CIJ busca marco jurídico para proteger meio ambiente
CIJ busca marco jurídico para proteger meio ambiente / foto: © AFP

CIJ busca marco jurídico para proteger meio ambiente

A Corte Internacional de Justiça (CIJ) inicia na próxima semana audiências inéditas com o objetivo de estabelecer um "marco jurídico" sobre como os países devem proteger o meio ambiente e se pronunciar sobre as consequências se não o fizerem.

Tamanho do texto:

A partir desta segunda-feira (2), advogados e representantes de mais de 100 países e organizações vão apresentar suas declarações perante este tribunal internacional com sede em Haia, nos Países Baixos, que é a máxima instância judicial da ONU.

As expectativas dos ativistas ambientais sobre este processo são mistas. Alguns consideram que a opinião dos juízes da CIJ terá impacto na luta contra a mudança climática.

Outros temem que a solicitação de um parecer consultivo não vinculante, que teria o respaldado desta instância da ONU, tenha na realidade um efeito limitado e provavelmente demore meses, ou anos, para ser emitido.

As audiências começam dias depois da conclusão de difíceis negociações climáticas na COP29 do Azerbaijão, nas quais os países desenvolvidos se comprometeram a financiar com pelo menos 300 bilhões de dólares (R$ 1,8 trilhão) anuais a adaptação e a luta contra a mudança climática dos países em desenvolvimento até 2035.

Os países em desenvolvimento tacharam de "insulto" o acordo que, além disso, não menciona nenhum compromisso mundial para abandonar os combustíveis fósseis que provocam em grande parte o aquecimento do planeta.

- 'Não é uma ameaça distante' -

No ano passado, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou uma resolução para remeter duas perguntas-chave aos magistrados da CIJ.

A primeira é quais obrigações têm os Estados em virtude do direito internacional relativo à proteção do sistema climático da Terra contra as emissões de gases de efeito estufa.

A segunda é quais devem ser as consequências jurídicas destas obrigações dado que os Estados "por ação ou por omissão, causaram danos importantes ao sistema climático e a outros elementos do meio ambiente".

A segunda questão evoca também as possíveis responsabilidades jurídicas dos Estados pelos danos causados a países pequenos mais vulneráveis e a suas populações, especialmente no Pacífico.

"Para nós, a mudança climática não é uma ameaça distante", declarou Vishal Prasad, diretor do grupo Estudantes das Ilhas do Pacífico Lutando contra a Mudança Climática (PISFCC, na sigla em inglês).

"Está mudando nossas vidas na atualidade. Nossas ilhas estão em perigo", disse Prasad em declarações à imprensa dias antes do início das audiências no Palácio da Paz.

Seu grupo de 27 estudantes lançou uma campanha em 2019 para levar a questão climática à CIJ que, depois de gerar consenso nas nações insulares do Pacífico, chegou às Nações Unidas.

No ano passado, a Assembleia Geral aprovou por unanimidade a resolução para solicitar um parecer consultivo à CIJ.

- Rumo a um 'marco jurídico'? -

Joie Chowdhury, jurista do Centro de Direito Ambiental Internacional, com sede nos Estados Unidos e Suíça, não espera que o parecer da CIJ "forneça respostas muito específicas".

Ao contrário, esta especialista prevê que a corte ofereça "um marco jurídico [...] a partir do qual possam se decidir questões mais específicas".

"Uma das questões realmente importantes [...] é determinar qual comportamento é ilegal", estimou a jurista.

Alguns dos principais poluidores do mundo, entre eles os três principais emissores de gases de efeito estufa (China, Estados Unidos e Índia), estão entre os 98 países e 12 organizações que devem apresentar suas observações.

Os procedimentos começam nesta segunda com as declarações de Vanuatu e de um grupo intergovernamental de países da sub-região Melanésia, no qual estão representados a própria Vanuatu, Fiji, Papua-Nova Guiné, Ilhas Salomão, Indonésia e Timor Leste.

Durante as duas semanas de audiências previstas, outras instâncias como a União Europeia (UE) e a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) também devem expressar sua posição.

"Com este parecer consultivo, não estamos aqui apenas para falar do que tememos perder", mas também "daquilo que podemos proteger e aquilo que podemos construir se nos mantivermos unidos", indicou Prasad.

F.Brown--ThChM